Museu Lasar Segal - Rua Berta 111 - Santa Cruz - SP - Terças a Sábado - Feriados, das 14h às 19 e Domingos das 14 h às 18h

domingo, 4 de setembro de 2011

Ciro Fernandes / Matheus - 7A - n.o 22

Ciro Fernandes, um paraibano que nasceu em 1942 em Uiraúna (PB). La ele aprendeu a amar o trabalho artesanal. Sua arte traz até hoje um profundo respeito sobre o artesanato.
Foi menino de engenho e lá, nas mãos do seu tio e nos dedos ágeis do instrumentista Chico de Marocas, aprendeu o trabalho artesanal.
Também foi operário e pintor de bois em paredes de açougues. Começou sua carreira pintando preços em cartazes de lojas no Rio de Janeiro. Foi quando iniciou com a publicidade. No Rio, começou seu caminho de volta ao sertão na feira de São Cristóvão, fazendo xilogravuras gratuitas para os poetas de cordel.


Ciro aprendeu com o mestre José Altino, de João Pessoa, os segredos da xilogravura, que, no Nordeste, é feita em casca de cajá e de imburana (pequena árvore da caatinga preferida pelos artistas por causa de sua constituição mole).
Ciro, então, largou tudo e voltou à trabalhar como artesão e artista onde expressa sua generosidade ímpar e sua filosofia de vida mansa na base do "viver e deixar os outros viverem".
Escreveu poemas, que ilustrou, resultando no livro “A rua”, que trata de situações ocorridas na Lapa Carioca e na feira de São Cristóvão, onde aos sábados e domingos os nortistas e nordestinos se reúnem.
 
Boi do Maranhão, xilogravura, Ciro Fernandes.
Xilogravura, 03/06, 2004.
20 cm x 28 cm


    



 



 


Bandolim, xilogravura, Ciro Fernandes.


Os Magos xilogravura, Ciro Fernandes.
Xilogravura, 03/06, 2004.
20 cm x 28 cm








Cordel, é de cabra, é de cobra é de
anca de jibóia.
Arte do artista Ciro Fernandes.















Fontes: 

sábado, 3 de setembro de 2011

Texto de Cordel - Equipe 5

Pássaro: A Bird (o pássaro nervoso) – casa de palha
Polvo: Chesperito (o polvo vidente) – caverna no mar
Urso: Bob (urso polar preguiçoso) – casa iglu
Dragão: Horntail (dragão medieval de três cabeças)
Macaco: Prego (macaco exibido) – casa árvore

Cenário: Ilha cercada por mar, floresta e gelo.
Pássaro
Eu sou a Bird o pássaro
Pequeno e nervoso
Por ninguém nunca passo
Sem ficar furioso

Polvo
Meu nome é Chesperito sou engraçado
Porém não tenho braço
Mas se me encarar te despedaço
Também tenho um narigão
Mas não respiro meu irmão
Urso


Dragão



Macaco
Sou um macaco prego
Geneticamente modificado
Igualzinho ao prego
Da cor do Brasil amado
Narrador
Havia uma ilha muito esquisita
Uma parte floresta a outra de neve
Por isso que nela humano não habita
Porque lá só bicho morar se atreve
Um deles é o pássaro pequeno e nervoso
No mar vive um polvo que é muito sabido
E um urso que é bem preguiçoso
E um estranho macaco pra lá de exibido
O polvo Chesperito tem uma visão de que um lendário dragão atacaria a ilha.Num dia claro e ensolarado
Chesperito, o polvo vidente
Subiu à ilha desesperado
Contando o que viu em sua mente
Polvo
Socorro! Socorro!
Um dragão lendário
Vai nos atacar!
Vai nos devorar!
Urso
Vou ficar relaxado (atchimmmm)
Se ele chegar chegou
Não ligo para dragão malvado
Pois sou preguiçoso, é isso que sou (atchimmmmm)
A Bird
Que venha então esse dragão
Ele não vai me vencer
Eu lhe dou uma lição
Que ele vai se arrepender
Macaco
Ele que venha me enfrentar
Esse dragão infeliz
Pois eu vou lhe espetar
Uma pregada no nariz
Narrador
Em outro dia nebuloso
A profecia aconteceu
Chegou o dragão misterioso
E tudo na ilha tremeu
Narrador
O urso Bob que dormia
Foi o primeiro a morrer
Pois o dragão fome sentia
E não queria nem saber
Dragão
Esse virou comida de dragão
Igual a ele, todos morrerão
Narrador
A Bird viu o urso devorado
Não ficou temeroso
Mas sim revoltado
E falou furioso
A Bird
Pode vir grandão
De você na tenho medo não
Narrador
Mas o dragão fogo soprou
E acertou a ave valente
E o pássaro acabou
Morto pelo fogo ardente
Macaco
Tanananana! Nanananana!
Você não me pega!
Dragão é muito brega!
Dragão
Quero ver se não
Você é um covardão
Vou te dar um pisão
E te pregar no chão
Narrador
Enquanto isso no fundo do mar
Chesperito espera escapar
Polvo
Eles não acreditaram
E pagaram para ver
Vou ficar aqui embaixo
E tentar me esconder
Narrador
Mas o dragão com fogo foi atacar
Onde o polvo estava escondido
Fervendo a água do mar
Fazendo polvo cozido
Dragão
Hoje estou muito contente
E muito confiado
Mas sinto de repente
Que estou ficando gripado
Narrador
O pobre dragão na sabia
Como foi precipitado
Pois o urso que dormia
Estava muito resfriado.

Literatura de Cordel Felipe 06

Literatura de cordel vulgarmente conhecida no Brasil como folheto, é um gênero literário popular escrito frequentemente na forma rimada, originado em relatos orais e depois impresso em folhetos. Remonta ao século XVI, quando o Renascimento popularizou a impressão de relatos orais, e mantém-se uma forma literária popular no Brasil. O nome tem origem na forma como tradicionalmente os folhetos eram expostos para venda, pendurados em cordas, cordéis ou barbantes em Portugal.


 

Lourival Baptista-Felipe n05

Lourival Baptista (Entre Rios, 3 de outubro de 1915) é um médico e político brasileiro com base em Sergipe.
Foi deputado estadual (1947-1951), prefeito de São Cristóvão (1951-1954), deputado federal (1959-1967), governador de Sergipe (1967-1971) e senador (1971-1995).
Iniciou seus estudos em Alagoinhas. No ano de 1943, já formado em medicina pela Universidade Federal da Bahia, Estabeleceu-se em São Cristóvão, onde exerceu sua profissão de médico.
Conhecido por ser um político de invulgares sagacidade e inteligência, no ano de 1959 já logrou a Câmara dos Deputados, com votação consagradora, e em 1966 assumiu o Governo do Estado de Sergipe.
Conspícuo administrador do erário público, manteve-se com inflexível coerência, fiel a seu propósito de promover o desenvolvimento do Estado, nomeando um secretariado de alta qualificação técnica, que viabilizou a realização de marcantes obras para Sergipe, como a construção do Estádio Lourival Baptista, o Edifício Estado de Sergipe, além de importantes serviços nos setores educacional e rodoviário.
No seu Governo, que foi caracterizado pela ênfase no trabalho e no progresso, sendo a ele atribuído o título de "O Realizador", implantou o primeiro Distrito Industrial de Sergipe e iniciou a reforma agrária, com desapropriações rigorosamente pagas pelo Poder Público, ou utilizando terras do Estado. Em sua homenagem, o estádio de Aracaju foi batizado com seu nome.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Lourival_Baptista